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segunda-feira, março 27, 2006

Crime informático causa mais prejuízo que o crime físico

Um inquérito realizado pela IBM a três mil executivos de 17 países revelou que três em cada cinco directores de informática consideram que a legislação sobre delitos informáticos nos seus países é inadequada e 58% dizem que o crime informático provoca mais prejuízo às empresas do que o crime físico.

O mesmo estudo indica também que mais de três quartos dos directores de informática consideram que a perda de produtividade é para as empresas o custo mais grave do crime informático, enquanto que 77% das empresas italianas apontam a investigação de falhas informáticas como o maior custo do «cibercrime».

Por outro lado, 59% dos inquiridos afirmam que as suas empresas estão adequadamente protegidas por medidas internas contras as ameaças informáticas. Na Rússia apenas um terço tem essa convicção.

O inquérito revelou ainda que 38% dos executivos informáticos consideram que a perda de clientes é uma consequência relevante de serem vítimas de crimes informáticos, uma percentagem que desce para 2% em França, Espanha, Polónia e República Checa.

De referir também que três quartos dos inquiridos consideram que as principais fontes de ameaças vêm de sistemas desprotegidos de países em desenvolvimento, enquanto que dois em cada três sustentam que os utilizadores internos são uma das principais fontes de ameaça.

Citado pelo portal Açores.net, Pedro Galvão, responsável pela área de segurança informática da IBM, admitiu a necessidade de actualizar a legislação portuguesa nesta área e revelou que não tem qualquer conhecimento de qualquer condenação em tribunais portugueses por crimes contra empresas perpetrados através de redes informáticas.

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