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terça-feira, maio 30, 2006

Mercado publicitário português ultrapassa 1,2 mil milhões de euros

Em ano de Mundial de futebol na Alemanha e Rock in Rio em Portugal, o mercado publicitário português regista um bom ritmo de crescimento, tendo superado os 1,25 mil milhões de euros em investimento, a preços de tabela, entre Janeiro e Abril, segundo os dados da MediaMonitor, da Marktest.

Em relação a 2005, o valor representa uma subida de 17,2%, face aos 1,07 mil milhões de euros registados nos quatro meses homólogos.

No mês de Abril foram investidos 353,8 milhões de euros, mais 13% do que no mesmo mês de 2005. A televisão é o principal motor do mercado, representando 70% dos investimentos em publicidade. Os canais de televisão viram a publicidade aumentar 19,74% na comparação entre Abril de 2005 e Abril de 2006. Na comparação dos primeiros quatro meses dos dois anos, o crescimento da publicidade em televisão é ainda maior, perto dos 24%.

Os restantes meios tiveram crescimentos menores, excepto o cinema, que passou de 736 mil euros em Abril de 2005, para 1,34 milhões em Abril deste ano, um salto de 81%. No plano inverso, a imprensa perdeu 6,6% no mês passado, face a Abril de 2005, mas mantém um crescimento de 1,45% se contarmos os meses de Janeiro a Abril.

Quanto às agências, a Euro RSCG continua a ser a maior agência de publicidade, em termos de investimento em meios, com 34,3 milhões de euros em Abril. Segue-se a Publicis com 28,5 milhões; e a JWT e a McCann Erickson, ambas acima dos 19 milhões de euros. Nos meios, a Media Planning é a maior agência, com 54 milhões de euros em investimento movimentado em Abril, seguida da Initiative, Mindshare, Tempo OMD e Zenithoptimefia.

A Unicer foi o maior anunciante até ao final de Abril, com 32,8 milhões de euros investidos em publicidade, seguida de três empresas de produtos de consumo: Reckitt Benckiser, Procter & Gamble e Lever Elida. O ‘top 5’ é fechado pela Modelo Continente.


Emanuel Costa in DE

sexta-feira, maio 26, 2006

Meter medo é uma boa estratégia de liderança ou apenas servirá para esconder inseguranças?

Manda quem pode e obedece quem tem juízo

Rita Gama in DE


Anda a sempre a pôr paninhos quentes, esforça-se para ser simpático e evita a todo o custo ferir susceptibilidades.

Esqueça! Um bom líder é aquele que sabe intimidar, aquele que trata os seus colaboradores a chicote. A ideia pode ser repugnante, pelo menos à partida, mas pode ter as suas vantagens. Quantas vezes já chamou a atenção a este ou aquele colaborador? Quantas oportunidades já deu ao ‘grupinho’ mais problemático da empresa? E o tempo que perdeu? Se tivesse sido mais duro ou sabido intimidar talvez as coisas tivessem resultado de outra forma. Ou não?

“Parabéns. Os resultados da nossa empresa são vergonhosos, mesmo para uma indústria arruinada e, a única garantia que vos posso dar é que os próximos 12 meses vão ser um verdadeiro inferno! Se vos pareci excessivamente duro só têm uma solução: mudem de emprego. A timidez passou à história”, disse John Pluthero, novo presidente da Cable & Wireless, aos seus colaboradores. Este é o verdadeiro exemplo de um gestor moderno. Pelo menos na opinião de Roderick M. Kramer, professor de comportamento organizacional da ‘Graduate School of Business de Standford’, nos Estados Unidos. Na teoria do docente não há como intimidar “para fazer as coisas acontecerem”. Para o professor o que poderia parecer chocante numa primeira abordagem, rapidamente se torna benéfico. “Quanto mais pessoas entrevistei, mais percebi que este tipo de liderança (autoritária) tinha acabado por fazer bem à empresa. Viram-se livres dos parasitas e focalizaram a gestão”, explica Kramer. Ou seja, de acordo com o norte-americano a maioria das pessoas preferiam trabalhar com um chefe autoritário. Talvez porque é dos “grandes intimidadores” que vem a grande inspiração, defende.

Bill Gates, fundador e durante anos CEO da Microsoft, era um assim. Quem trabalhou com ele define-o como um líder carismático, mas duro. Obcecado por trabalho e em derrotar a concorrência, Gates tanto elogiava quem trabalhava bem como gritava com quem merecia. Chegava a meter medo, mas era admirado e venerado por todos. “Quando se está a começar uma empresa, não temos nada para oferecer a não ser a nós próprios, à nossa imagem”, contou uma das suas colaboradoras ao jornal Washington Post.

E a verdade é que, aparentemente, resulta. Se o objectivo é levar as pessoas a trabalhar, meter medo pode ser uma óptima ferramenta. Porque chefe que é chefe manda, e o que é pedido é para ser feito. Pelo menos, a curto prazo.

Líderes tóxicos
E o bom ambiente? E a motivação? Se o segredo do sucesso de uma empresa está em ter chefes autoritários, porque dizem os especialistas em liderança que o medo é inimigo da criatividade? Porque, a longo prazo não há vantagens. Na opinião de Arménio Rego, professor de comportamento organizacional da Universidade de Aveiro e autor de vários artigos sobre liderança, “os líderes intimidativos podem obter resultados, mas deixam exangues os colaboradores, minam a confiança e penalizam o desempenho organizacional”. Mais, podem provocar danos irremediáveis na empresa, como a perda dos melhores colaboradores que “irão procurar alternativas”, explica o professor.
Um estilo autoritário pode mesmo ter efeitos disfuncionais. “As pessoas passam o tempo a dizer mal do chefe, a defender-se e acabam por não se expor”, acrescenta Miguel Pina Cunha, professor na Universidade Nova de Lisboa.
Contas feitas, o autoritarismo acaba por ser contraproducente. Quem é que no seu juízo perfeito irá contar um problema a um chefe que não sabe ouvir e reage mal aos obstáculos? Resultado, em vez de se resolverem os problemas, estes acabam por se ir acumulando. Acaba-se a lealdade, rompe-se a confiança e o empenho afectivo no trabalho. Fica o medo de agir e tomar decisões. Provocam-se o que os especialistas em liderança chamam “ambientes tóxicos”.
Peter Frost, autor de “Emoções tóxicas no trabalho” (’Toxic Emotions at Work’) explicava como a toxicidade pode ter consequências perversas nas organizações e nos colaboradores. “Produz aumentos do absentismo, incrementa os abandonos da organização, induz actos de sabotagem, decresce a motivação e o desempenho”. Quem sofre é o colaborador, mas também a empresa.

O que define um bom líder
Para se ser um bom líder, o segredo está no equilíbrio. Isto é, gerir com autoridade e firmeza sem se ser intimidativo ou desrespeitador. É preciso saber ouvir e elogiar, mas também chamar a atenção quando for o caso. É aquele que incentiva e motiva os seus colaboradores. Ainda assim, “não deve confundir-se autoridade com liderança pelo medo”, sublinha Arménio Rego.
Além disso, impor-se à força nunca foi um bom método. O ideal é saber seduzir, ter o poder de persuadir e capacidade influenciar. No fundo, ser o exemplo que todos gostariam de seguir. “A liderança diz respeito a relacionamentos e uma boa comunicação significa respeito pelos indivíduos”, defendem Arménio Rego e Miguel Pina e Cunha, no livro “A essência da liderança”. Essencialmente, “os líderes não infligem medo”, defendem os autores. Devem, sim, dar espaço de manobra aos seus colaboradores e apelar ao entusiasmo, optimismo, resiliência, coragem, confiança e sabedoria.

Sanções aumentam a produtividade
Um estudo da universidade alemã de Erfurt, publicado recentemente no jornal ‘Science’ mostra como as sanções podem ajudar a subir a produtividade e ser bem mais eficazes que a política de incentivos, habitualmente praticada nas empresas. Para realizar o estudo foram seleccionados 84 estudantes, a quem foi dado dinheiro para investir em projectos. Divididos em dois grupos, mais de metade optou pela equipa que não previa castigos para os menos produtivos. Os outros foram colocados na equipa em que as pessoas eram punidas monetariamente, sempre que não se mostravam produtivos ou não colaboravam com o resto do grupo. Ao fim de algum tempo, os estudantes optavam por mudar para o grupo onde eram aplicadas as sanções. E não só. Acabavam por trabalhar melhor em equipa.

O servidor

- Respeito pelos indivíduos que têm direito à sua dignidade. É uma questão de ética. Os líderes não infligem medo nos colaboradores.

- A boa comunicação implica que se saiba ouvir. Informação é poder, mas é despropositada quando escondida. Para que uma organização ou uma relação funcionem, é necessário que a informação seja partilhada.

- Libertar as pessoas para fazerem o que é necessário do modo mais eficaz e humano que for possível

- Definir a realidade e remover os obstáculos que dificultam a actividade dos colaboradores.


O intimidador

- Infunde o medo aos outros, para fazer “as coisas acontecerem”, devassando-lhes a privacidade. Não motiva.

- Enfurece-se e, mesmo quando não lhe apetece, finge que está furioso. É duro e trata os colaboradores a ‘chicote’.

- Não comunica. Põe um ar taciturno e não fala. Assim, pode mudar de ideias a qualquer momento, sem perder a face. Não partilha informação.

- Inteira-se dos factos, ou tenta. Quando não é possível, faz de conta que está tudo bem. Tenta ser convincente, mas não sabe apontar caminhos.

quarta-feira, maio 24, 2006

Internet mobiliza ‘search’ como ferramenta de marketing

Marta Diniz de Araújo in DE



O pior pesadelo de um vendedor de automóveis é aparecer-lhe um cliente que saiba mais sobre o carro que quer comprar do que o próprio vendedor.

Isto não deveria ser uma situação recorrente. Mas é-o cada vez mais. Porquê? Porque os consumidores estão cada vez mais bem informados. E a culpa é (quase) toda da Internet.

A Associação Portuguesa dos Profissionais de Marketing (APPM) organizou na passada semana um debate subordinado ao Search Marketing, Comunicação On-line Eficaz, tendo convidado vários oradores especialistas no tema. O objectivo foi falar sobre a melhor forma de dar visibilidade aos websites das marcas, fazendo reviver as ferramentas on-line como forma de rentabilizar e melhorar as estratégias de marketing.

Os consumidores estão cada vez mais exigentes e quando querem saber alguma coisa vão à Internet. Através da pesquisa (’search’) encontra-se tudo porque tudo, ou quase, está on-line e esta é a razão número um que leva as pessoas à Internet. Por isso é que o Google e o Yahoo! são hoje duas das mais importantes marcas do mundo. O nosso comportamento em relação à Internet está a mudar. O Messenger tem vindo a tomar o lugar do e-mail, até porque já não é aceitável esperar por um. O imediatismo é a palavra de ordem.

Dentro do mundo virtual, o ‘search’ é a área que mais rapidamente tem crescido. Outra mudança é que hoje acredita-se mais na informação que está num site do que na que a comunicação da marca divulga. O comércio também está a mudar. O Yahoo! tem 300 milhões de visitantes e 144 milhões de pessoas registadas, o que significa um potencial de marca impressionante. A nossa capacidade de acompanhar isto também está a mudar. O fenómeno dos blogs é uma pequena revolução que tem levado ao nascimento de ‘social networks’, em que se pode falar sobre as marcas, levando-as a um estatuto mais elevado ou arrasá-las por completo. A verdade é que os meios estão a mudar e já gastamos mais tempo na Net do que nos jornais e nas revistas. “Este meio vai continuar a ganhar ‘share’”, garante José Frade, director-geral da Media Contacts, do grupo Media Planning. Por isso não é surpreendente que as marcas queiram apanhar a onda do ‘search’. José Frade explica que foi em 2005 que se tornou óbvio que o ‘search marketing’ era uma importante ferramenta de marketing, sendo que é na indústria automóvel, turismo e e-commerce que ele faz mais sentido. Mas o as marcas ganham com o ‘search’? Por um lado aumentam o ‘brand awareness’, por outro vendem produtos e ambas funções são importantes. Cada vez que se visita um site há informação em movimento, explica o director-geral da Media Contacts, e é este tipo de recolha de dados que o utilizador faz que define o sucesso das marcas.

Contudo, é preciso certos cuidados com o ‘search’. Não deve, avisa José Frade, ser visto como uma ferramenta sozinha. Deve sim ser integrado numa estratégia de marketing. porque quando há, por exemplo, uma campanha de publicidade na televisão sobre um novo modelo de um automóvel é natural que depois de ver o ‘spot’ o consumidor vá ao site da marca procurar mais informação sobre o veiculo. Por isso, tudo tem que estar interligado e estruturalmente relacionado. Isto significa que planear uma estratégia de marketing não é tarefa fácil.

Algumas marcas ainda estão longe de perceber as vantagens do ‘search’. Alexandre Fonseca, presidente da Associação do Comércio Electrónico em Portugal (ACEP), conta que costuma perguntar às empresas onde estão os seus budgets de Internet: no departamento de informática ou marketing? Quando a resposta é departamento de informática, é porque a empresa ainda não está consciente da importância da Internet para o marketing.

Não é o caso da Milupa. Sven Langeneckert, director de marketing da marca, veio ao debate explicar que a estratégia de gestão do relacionamento com os clientes (’costumer relationship management’) é como um casamento: o objectivo é encontrar um parceiro ideal e mantê-lo fiel. Ou seja, em termos de marca pretende-se identificar o alvo mais rentável e mantê-lo. Nesse âmbito, faz todo o sentido ter um ‘website’ porque este é a cara da marca. “A Internet é o meio do futuro e se ocuparmos hoje o nosso espaço na Internet amanhã ele ainda será nosso. Ninguém o tira”, assegura o director de marketing da Milupa.

Os utilizadores é que mandam
No Google as regras da publicidade são um pouco diferentes do resto do mundo. Com os cumprimentos de Larry Page, um dos fundadores do mais importante motor de busca do mundo, que é um acérrimo defensor dos utilizadores. O princípio do Google diz que primeiro estão os utilizadores e só depois os anunciantes. Ou seja, o anúncio que aparece primeiro não é o que mais paga, mas o que tem mais clicks. Além disso, os anúncios ficam no lado direito da página apesar de o lado ideal para os anunciantes ser o esquerdo, já que é mais visto pelos utilizadores. De qualquer forma o search é importante para a Google. O responsável por este motor de busca em Portugal afirma que o search marketing é o único meio que dá aos utilizadores o que procuram, permitindo ao mesmo tempo medir os resultados. Na Internet sabe-se o que se gasta e o que se ganha.

terça-feira, maio 23, 2006

Livro em leitura



Em Portugal, os serviços tornaram-se o sector mais dinâmico da economia, com o comércio, os transportes e comunicações, o turismo e os serviços financeiros a apresentarem taxas de crescimento muito positivas.

Por outro lado, não se pode separar hermeticamente o marketing de produtos do marketing de serviços, porque cada vez mais de estabelece uma continuidade entre ambos.

O marketing de serviços não pode ser visto apenas como externo, pois a sua componente interna é de crucial importância para o sucesso empresarial. É também essencial investir na interactividade do marketing de serviços, preparando e motivando as pessoas que lidam directamente com os clientes.

Este manual procura apresentar de forma sistemática estas matérias com um enfoque especial nos novos desafios para a qualidade do serviço.

segunda-feira, maio 22, 2006

Nova lojas de comunicações móveis


"O nosso conceito assenta na integração de lojas de telecomunicações já existentes, mas que operam isoladamente, numa marca única e com uma gestão de marketing comum. Ao nível das compras e outros serviços serão também criadas sinergias", afirmou Mário Pires, director-geral do grupo Telestre da Must Telecom.

A iniciativa caracteriza-se, sobretudo, por poder integrar pequenos comerciantes que têm acesso a uma marca nacional, através das suas acções de marketing e de formação, aumentando o seu poder junto dos fornecedores.

A Must Telecom arranca no dia 1 de Julho, com 34 lojas, mas a empresa esperar alcançar as 60 lojas até ao final do ano e num futuro próximo chegar mesmo aos 100 pontos de venda.

A empresa pretende inovar em vários sentidos, como o pagamento de facturas, a criação de um site interactivo e o próprio processo de venda.

O jornal avançou ainda que o novo projecto tem os apoios das operadoras Optimus, TMN e Vodafone, bem como da Motorola e a Cofidis.

sexta-feira, maio 19, 2006

Selecção Nacional é a 4ª mais atractiva para os patrocinadores


A Selecção Portuguesa de Futebol ocupa o 4º lugar nas selecções mais "atractivas" para os patrocinadores, segundo divulgou um estudo elaborado pela empresa de marketing desportivo Global Sponsors.

No top5 (num conjunto de 32 equipas) dos favoritos dos patrocinadores, a equipa das quinas tem à frente as selecções do Brasil, França, Inglaterra e Itália. A Selecção Nacional reúne mais de uma dezena de patrocínios, entre eles a Sagres, BES, Galp e TMN.

terça-feira, maio 16, 2006

Xau investe 1 milhão de euros


Xau acaba de criar uma campanha de publicidade para lançar o novo produto Xau Ice, com um investimento de 1 milhão de euros.


Francisco Mendes é o protagonista principal que demonstra ao longo de um talk-show que Xau Ice permite remover as nódoas eficazmente a muito baixas temperaturas, permitindo poupar as roupas do desgaste inerente às sucessivas lavagens em água quente.

O filme é da responsabilidade da agência de publicidade Euro RSCG, com direcção criativa de Gonçalo Caldeira e realização de Jorge Castro Freire.
A produção do filme esteve a cargo da Shots e a pós-produção da Bikini.
A campanha vai estar no "ar" na TV, ao longo do ano, em 3 filmes, um de 40” e mais 2 filmes cada um de 20’’, nos canais generalistas.

quinta-feira, maio 04, 2006

Profissionais do Marketing, dos mais requisitados



Em tempos de alta competitividade e na tentativa de se dinamizarem, as empresas contratam cada vez mais profissionais do marketing.



As empresas em Portugal estão cada vez mais competitivas e, nesse sentido, traçam novos rumos a seguir. Aumentam os recursos humanos, utilizam empresas especializadas para o efeito, valorizam as novas tecnologias e reforçam as áreas Comercial, Recursos Humanos e Marketing.

Portanto, para responder às necessidades do mercado, as empresas aumentam não só o número de trabalhadores mas a sua qualificação. Para tal procuram empresas especializadas em recrutamento que lhes dão garantias de contratação de pessoal enquadrado no perfil desejado. Na era das tecnologias da comunicação e informação, começam a render-se à sua utilização para as mais variadas áreas, de forma a facilitar e melhorar a sua linha de acção. Para finalizar, contratam cada vez mais profissionais que lhes permitam explorar novos mercados, divulgar a empresa e aumentar os lucros da mesma, surgindo aqui os profissionais do marketing, entre outros.

Podemos inferir estas afirmações a partir de um estudo efectuado pela RAY Human Capital mas tire as suas próprias conlusões através dos resultados que lhe damos conta já a seguir.

As previsões para os próximos seis meses apontam para o aumento do número de postos de trabalho (62%), contra apenas 6% das empresas que perspectivam uma diminuição da equipa. Desta forma, confirma-se a tendência verificada pelo INE, no ano de 2005.

Apesar da percentagem de empresas que recorre a entidades especializadas externas como fontes de recrutamento se situar nos 24%, este valor é significado de um aumento considerável.

As empresas dão cada vez mais relevância aos seus sites como fonte de recolha de candidaturas para os recrutamentos efectuados (10%), o que sugere abertura à utilização das novas tecnologias da informação quer pelas empresas, quer pelos candidatos.

As variáveis relacionadas com os perfis de profissionais procurados, apontam para uma distribuição equilibrada entre os dois sexos, 52% de homens versus 48% de mulheres.

A variável experiência continua a ser privilegiada no acesso ao mercado de trabalho destinando-se 85% das ofertas a candidatos com um percurso profissional relevante.

Com o barómetro é possível concluir ainda que as áreas em que as empresas contrataram mais foram a Comercial (20% dos postos de trabalho), Recursos Humanos (14,2%) e Marketing (13,2%).


Estudo

Para efectuar a pesquisa, foi enviado e entregue um questionário a 50 empresas, entre os meses de Dezembro de 2005 e Fevereiro de 2006.

Na definição da amostra, a RAY Human Capital tentou controlar as variáveis de sector de actividade e volume de efectivo, com o intuito de obter os resultados mais fiáveis possíveis e evitar a contaminação da amostra por outros factores. Por outro lado, a variável região não foi tida em conta, tendo os questionários sido respondidos por empresas sedeadas maioritariamente em Lisboa.

Até ao final de Fevereiro, foram obtidas 34 respostas e são os resultados da análise desta informação que constam nesta avaliação preliminar.

A listagem de empresas analisadas que autorizaram a sua identificação encontra-se disponível site da RAY Human Capital ( www.rayhumancapital.com ).

quarta-feira, maio 03, 2006

Grande maioria dos portugueses não se interessa pelo país

DE com Lusa


A larga maioria dos portugueses residentes no continente não se interessa pelo país, declara-se infeliz e é pessimista quanto ao futuro, indica um estudo da TSN Portugal, líder mundial em estudos de mercado sobre o consumidor.

O estudo "O Poder de Sedução de Portugal", que visa dar a conhecer o nível de envolvimento dos portugueses com Portugal, como marca, permitiu concluir que 85% da população portuguesa residente em Portugal continental não está "envolvido" com o país.

No entanto, apesar do pessimismo, os portugueses não optam pela emigração devido ao custo da saída e às dificuldades de mobilidade da família e do emprego, sustentou o director-geral da TSN, Luís Simões, num encontro com jornalistas.

O estudo baseou-se em 800 entrevistas a portugueses residentes no continente, a 250 portugueses residentes em França e outros 250 com morada em Espanha, dos 18 aos 60 anos, feitas entre 24 de Março e 11 de Abril de 2005.

Nas entrevistas, 42% dos portugueses declaram-se infelizes e quanto às expectativas face ao futuro são dos mais pessimistas de todos os residentes no conjunto dos 25 países da União Europeia.

Luís Simões diz que Portugal é "um país mais atractivo para os portugueses não residentes, enquanto os residentes não se interessam por ele".

"Se Portugal fosse uma marca e, se nada fosse feito, estaríamos em risco de desaparecer", realçou.