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terça-feira, fevereiro 12, 2008

"Ventos" do Sudeste Asiático e China

Deixo-vos umas notas muito interessantes traduzidas por um amigo, que prefere o anonimato, entusiasta destes "Ventos":

South Asian Economies

Um sistema político melhorado, infra-estruturas de qualidade e uma velocidade de crescimento acima da média, são os factores que vestem a camisola amarela aos países da Ásia do Sul.

De acordo com a Instituição de Crédito ADB (Manila), durante os últimos cinco anos a Índia e o Paquistão trazem a Ásia do Sul na frente, com taxas de crescimento superiores ao resto do Sudeste Asiático.

Comentam, igualmente que, o potencial de reduzir os níveis de pobreza e de manter o crescimento é “excelente”.

No ano passado o Sul registou um crescimento de 8.1%: o PNB médio do Sudeste apenas atingiu 7.6%.

Na Índia e no Paquistão o crescimento económico atingiu 8.4% e 8.6% respectivamente.

Apesar de alguma liberalização, estes dois países continuam vitimas do seu sistema burocrático complexo, que impede maximizarem o seu potencial de crescimento.

Por exemplo:
No Sudeste, são necessárias em média cinco assinaturas oficiais para exportar bens e sete assinaturas para importar. Na Ásia do Sul são necessárias doze para exportar e 24 para importar.

O eterno problema da Ásia do Sul persiste: a burocracia, a falta de coordenação entre os departamentos governamentais, funcionários públicos em demasia, e salários públicos inadequados.

China

O governo Chinês anuncia que o crescimento do terceiro trimestre acalmou em resultado de acções implementadas para arrefecer a economia. O governo adianta que as medidas de controlo adoptadas deverão continuar em prática.

O instituto nacional de estatística anunciou que o período de Julho a Setembro cresceu 10.4% comparativamente ao seu homologo de 2005, enquanto que o segundo trimestre tinha crescido 11.3% (o maior numa década).

Estes dados vieram aliviar a pressão em Pequim na subida das taxas de juro – seria a terceira vez este ano, ou a necessidade de agir usando novas medidas de controlo, numa altura em que Pequim tenta não perder as rédeas da acelerada construção e recurso ao crédito bancário, que têm sido factores preocupantes à subida de inflação ou crise financeira.

Os comentários e dados das diversas fontes oficiais não são coerentes. Deixam algumas incertezas no rumo corrigido de Pequim. É possível que persistam medidas para impedir um sobreaquecimento da quarta economia mundial.

Uma análise ao comportamento soberano conclui que Pequim pretende manter um crescimento acelerado de forma a combater a vasta pobreza persistente. Por outro lado medidas cirúrgicas abrandam alguns sectores onde a oferta excede a procura. É o caso da produção auto, têxtil e bens imobiliários (estes atingiram um crescimento de 27.3% no 3trim).

O Governo preocupa-se com expansões exageradas nos bens de luxo, sendo que impõe restrições ao crédito, e a investimentos estrangeiros, assim como reduziu as licenças de construção de condomínios de luxo.

Mesmo assim os investimentos em condomínios urbanos cresceram 23.4% atingindo cerca de USD163 Biliões no terceiro trimestre.

A inflação manteve-se em 1.3% para os nove meses decorridos este ano.

A produção industrial abrandou 1.9pp para 16.2% durante o terceiro trimestre.

A actividade económica cresceu 24.3% com as exportações a subirem 26.5% e as importações em alta 21.7%

Fonte: The Associated Press/Manila, Philippines & AP/Beijing, By Joe McDonald AP Business Writer

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