O abandono, reincidente, da CGTP da reunião de Concertação Social faz-me pensar sobre como vai o Sindicalismo em Portugal e se os trabalhadores se sentem representados por este tipo de comportamentos. Uma coisa eu sei. Este tipo de atitude não é o melhor para os trabalhadores.
Precisamos de uma nova geração à frente do Sindicalismo em Portugal, com sonhos, ambições, objectivos, com propostas de valor exequíveis. Capazes de negociar em termos técnicos com o governo e com as entidades patronais, com uma perspectiva de melhorar as empresas, o ambiente empresarial, a vida dos trabalhadores e a economia do País.
Se não houverem empresas, não existem empregos e o sindicalismo deixa de fazer sentido. As empresas e os seus donos, tanto como o governo, não são inimigos, são parceiros, em muitos casos com visões diferentes, mas com quem temos que negociar. Nunca fugir! Eu sei é mais fácil fazer greves e gritar alto, e até fugir, como os miúdos... mas os trabalhadores precisam de mais e de melhor.
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