Sabia que na PriceWaterhouseCoopers os filhos dos funcionários podem visitar os escritórios e, quando entra um novo elemento, há um processo de boas vindas de três semanas que inclui eventos no Hotel do Vimeiro ? E que na Mapfre as reuniões são frequentes e a comunicação interna forte, através do site, de uma newsletter mensal, da revista MSG e da realização de vários eventos ?
Bom, a coordenação do marketing interno nas empresas pode estar ligada ao departamento de marketing, já que é este departamento que possui o know-how preciso para criar e conduzir os projectos de comunicação interna. Todavia, geralmente, formam-se parcerias como, por exemplo, com o departamento de recursos humanos, já que eles é que conhecem melhor o público-alvo. Felizmente, verifica-se que os departamentos de recursos humanos começam aos poucos a ser mais independentes, criando e conduzindo projectos autónomos.
Várias são as ferramentas que podem ser utilizadas para a implementação de um projecto de marketing interno, tendo sempre em consideração que estes instrumentos devem ser adequados à realidade da empresa e executados a partir de um plano de comunicação interna.
Não existem grandes diferenças entre as ferramentas utilizadas pela área de marketing nas acções direccionadas para o cliente externo e as utilizadas para acções de marketing interno. Existe um leque enorme de ferramentas utilizadas das quais destacamos as seguintes: material promocional, vídeos institucionais ou de apresentação de produtos, manuais técnicos, educativos ou de integração, jornais ou revistas internas, cartazes motivadores, informativos ou em forma de quebra-cabeças, rádio ou televisão interna, marca interna (roupas, bonés e acessórios), palestras internas (apresentações de resultados), intranet, newsletter, viagens e sessões de outdoor, actividades festivas (festa de natal), entre muitas outras.
O importante é demonstrar que existe uma preocupação cada vez maior pela satisfação dos clientes internos, com o objectivo de criar uma atmosfera saudável de trabalho onde os colaboradores se sintam bem e orgulhosos de pertencer à empresa.
1 comentário:
A Cushman & Wakefield, empresa considerada a melhor empresa para trabalhar pelo ranking Great Place To Work Portugal Institute 2007, tem uma caracteristica que foi considerada inovadora e, provavelmente, que terá levado a empresa à vitória: os colaboradores ganham um valor por cada consultor que "angariam" para a empresa.
As questão que coloco são: será o sentimento de pertença mais forte do que o sentimento de remuneração justa e a repartição equilibrada dos lucros da empresa? Será o primeiro uma consequência do segundo ou estão em polos opostos na prática empresarial? Resumindo, pode uma empresa fomentar a integração e o orgulho nos seus colaboradores se, no rol de medidas que tomar para o conseguir, se fundamentar apenas na importância do "vesir a camisola" e alienar recompensas financeiras?
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