Hoje em dia, algumas marcas já avançaram no território do marketing tribal, criando comunidades virtuais ou físicas de consumidores. Temos os casos da Nokia, da Sumol, da MTV e da Levi`s e ainda o desafio que se coloca ao Benfica na “gestão” da sua tribo, entre outros.
Com o objectivo de criar um território para as suas marcas e de direccionar a comunicação, o marketing tribal surge como uma nova forma de segmentar o mercado, dirigindo-se a grupos de consumidores que têm em comum a partilha de determinados valores.
Estes grupos deixam de ser agrupados por qualquer modelo tradicional de segmentação, dão lugar a um conceito mais universal e transversal, a diferentes grupos, com diferentes características.
O que está em jogo é a partilha de sentimentos e de emoções, implica o lançamento de produtos ou serviços que permitam o cumprimento dos objectivos.
Para trás fica o consumo básico de mera satisfação de necessidades básicas, entrando-se numa vertente de consumo sagrado, que tem valor simbólico para o consumidor e para toda a comunidade de que faz parte, que se traduz em rituais como o coleccionismo. Para estes consumidores “tribalistas” importa mais o valor de ligação do que o valor de uso de um determinado produto ou serviço.
Com esta nova aproximação ao consumidor, as marcas conseguem interagir de forma eficaz com o seu core target, criando assim uma relação mais emocional.
Este é um novo caminho que os marketers devem começar a ter em atenção, se querem chegar de forma certeira junto do seu público-alvo!...
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