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quinta-feira, junho 26, 2008

Starbucks: um pouco de história


A história da Starbucks Corporation é uma das mais notáveis do mundo dos negócios das últimas décadas. Dedicando-se à distribuição de um dos mais antigos produtos do mundo, a Starbucks optou por escolher uma estratégia de diferenciação, dando à marca uma visibilidade a longo prazo e, assim, tornando-a numa marca duradoura.

Mas como é que a Starbucks se transformou na empresa de sucesso que é hoje? Tudo começou há 35 anos atrás quando 3 amigos, que partilhavam a mesma paixão pelo café, decidiram abrir uma loja chamada “Starbucks Coffee, Tea and Spice”, na cidade de Seattle, nos Estados Unidos. O nome Starbucks foi escolhido em honra ao marinheiro Starbuck, uma personagem do livro “Moby Dick” de Herman Melville, que era apaixonado pelo café. O logótipo da companhia, representado por uma sereia com duas caudas, circundadas pelo nome da empresa, reflecte o romantismo do mar e a tradição dos antigos transportadores de cafés.

Há 30 anos o consumo de café nos Estados Unidos estava em queda. Tipicamente, a cultura Americana não é uma cultura consumidora de café, pelos menos, comparada à Europeia, que consome duas ou três vezes mais café. Contudo, os três amigos decidiram abrir a primeira loja de Starbucks em 1971, criando com isto, uma mudança dos hábitos Americanos de consumo de café.

Em 1985, as lojas de Seattle, as unidades de torrefacção e a própria marca Starbucks, foi posta à venda pelos três amigos. Howard Schultz, antigo director de Marketing e de operações de retalho da companhia, que tinha abandonado a Starbucks devido a conflitos de ideias com os donos, decidiu adquirir a companhia, tornando-se no presidente e maior accionista da Starbucks.

Para Schultz beber um café deve ser toda uma experiência, envolta num ambiente descontraído e confortável. A sua cultura empresarial está baseada em promoções, compensações e mecanismos de feedback, que levam à motivação e satisfação não só dos empregados, como também dos seus clientes. Para Schultz, investir em publicidade é um desperdício, prefere sim, canalizar esses recursos em prol dos seus funcionários, nomeadamente, em formação, que depois se reflecte no seu trabalho e na satisfação do consumidor final.

Com esta abordagem, Schultz transformou um pequeno negócio de Seattle, numa das empresas mais bem sucedidas dos Estados Unidos, tendo hoje, mais de 10 mil lojas espalhadas pelos quatro cantos do mundo e abrindo as suas portas a mais de 35 milhões de pessoas por semana.

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