O fomento à arte e à cultura em Portugal é ainda escasso. O próprio ensino português pouco estimula e cultiva a cultura artística e, talvez por isso, a perda de motivação e interesse dos portugueses em eventos de cariz cultural. Em outros casos, o próprio Estado não fomenta a cultura, impondo preços aos museus e monumentos históricos, fechando, assim, as portas do contacto cultural para muitas famílias. Não deixa de existir, apesar disto, uma grande abundância de equipamentos e acontecimentos culturais, unicamente que, muitas vezes destinados a uma elite e, portanto, pouco acessível ao publico em geral.
No seu artigo “How the Arts Can Prosper Through Strategic Collaborations”, Joanne Scheff e Philip Kotler fazem questão de explicar a razões de muitas organizações para as artes terem fechado as suas portas, “as audiências estão estagnadas, e em muitas áreas a encolher. Os estilos de vida estão a mudar. O tempo livre das pessoas decresceu nos últimos anos devido ao incremento das suas responsabilidades, muitos deles com dois trabalhos ou em famílias mono parentais. O custo das artes subiu dramaticamente, e consoante as pessoas emigram para fora das cidades, as artes enfrentam uma nova concorrência: a televisão e o DVD. As próprias escolas cortam os orçamentos direccionados para as artes tendo um grande efeito negativo nas gerações mais novas”.
Em 2004, os 258 museus considerados pelo Instituto Nacional de Estatística na sua publicação “Estatísticas da Cultura, Desporto e Recreio” registaram um total de 8,9 milhões de visitantes. Em termos de artes plásticas, o mesmo estudo aponta para a existência de 732 Galerias de Arte e outros espaços de exposições, que realizam exposições temporárias. No ano de 2004, 5 milhões foi o número de visitantes nestes espaços o que em média significa cerca de 809 visitantes por exposição.
Segundo o INE, no ano de 2004 realizaram-se 23 371 sessões de espectáculos ao vivo, registando um total de cerca de 7 milhões de espectadores e uma receita de 29 milhões de Euros. Esta área engloba o teatro, a opera, os concertos de música clássica e ligeira, assim como espectáculos de dança, circo e tauromaquia, entre outras. De todas as modalidades de espectáculo o teatro foi aquela que teve maior expressão, tendo 1,7 milhões de espectadores e gerando receitas na ordem dos 8,8 milhões de Euros.
Relativamente ao cinema, em 2004, 246 recintos projectaram filmes, realizando-se um total de 659 066 sessões, correspondendo a 18,8 milhões de espectadores e atingindo receitas no total de 75 milhões de Euros.
Pelos dados apresentados, podemos concluir que a cultura chega a ter uma importância económica muito relevante na economia de muitos países, inclusive do nosso. Na União Europeia, as indústrias da cultura – cinema e audiovisual, edição, música e artesanato – empregam cerca de sete milhões de pessoas, tornando-se numa importante fonte de rendimento e de emprego.
No seu artigo “How the Arts Can Prosper Through Strategic Collaborations”, Joanne Scheff e Philip Kotler fazem questão de explicar a razões de muitas organizações para as artes terem fechado as suas portas, “as audiências estão estagnadas, e em muitas áreas a encolher. Os estilos de vida estão a mudar. O tempo livre das pessoas decresceu nos últimos anos devido ao incremento das suas responsabilidades, muitos deles com dois trabalhos ou em famílias mono parentais. O custo das artes subiu dramaticamente, e consoante as pessoas emigram para fora das cidades, as artes enfrentam uma nova concorrência: a televisão e o DVD. As próprias escolas cortam os orçamentos direccionados para as artes tendo um grande efeito negativo nas gerações mais novas”.
Em 2004, os 258 museus considerados pelo Instituto Nacional de Estatística na sua publicação “Estatísticas da Cultura, Desporto e Recreio” registaram um total de 8,9 milhões de visitantes. Em termos de artes plásticas, o mesmo estudo aponta para a existência de 732 Galerias de Arte e outros espaços de exposições, que realizam exposições temporárias. No ano de 2004, 5 milhões foi o número de visitantes nestes espaços o que em média significa cerca de 809 visitantes por exposição.
Segundo o INE, no ano de 2004 realizaram-se 23 371 sessões de espectáculos ao vivo, registando um total de cerca de 7 milhões de espectadores e uma receita de 29 milhões de Euros. Esta área engloba o teatro, a opera, os concertos de música clássica e ligeira, assim como espectáculos de dança, circo e tauromaquia, entre outras. De todas as modalidades de espectáculo o teatro foi aquela que teve maior expressão, tendo 1,7 milhões de espectadores e gerando receitas na ordem dos 8,8 milhões de Euros.
Relativamente ao cinema, em 2004, 246 recintos projectaram filmes, realizando-se um total de 659 066 sessões, correspondendo a 18,8 milhões de espectadores e atingindo receitas no total de 75 milhões de Euros.
Pelos dados apresentados, podemos concluir que a cultura chega a ter uma importância económica muito relevante na economia de muitos países, inclusive do nosso. Na União Europeia, as indústrias da cultura – cinema e audiovisual, edição, música e artesanato – empregam cerca de sete milhões de pessoas, tornando-se numa importante fonte de rendimento e de emprego.
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